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20 de set. de 2012

Chris Robinson Brotherhood "Big Moon Ritual" by Elric the Viking

O Elric foi um dos poucos amigos que permaneceram ao meu lado nesse período que navego pela selva cibernética e não fosse pessoas como ele hoje tenho certeza que invejosos e pilantras como sempre já me teriam desviado desse caminho que tanto gosto que é a música.

Em outras vidas conheci gente que me chamava de "mano" mas estavam mais pra vampiros e só queriam sugar o que eu sabia pra seu proveito próprio e foi o que aconteceu, mas como quem sabia era eu, a empreitada dos sacanas deu com os burros n'água e nós prosseguimos juntos e amigos, Elric, Poucosiso, Lucy, Luciana, Lamarca, Sr do Vale e muitos outros que não dão ouvidos a pessoas que antes de lidar com o próximo deveriam se tratar em alguma clínica e não só prq pararam de "usar" achar que se curaram, prq a adicção é um defeito de caráter e a droga uma consequência, e se não se tratar o defeito nunca haverá a cura mesmo que se pare o uso.

Prq falo isso?
Lidei com adictos, tive problemas em volta da alcatéia e trabalhei pra eles tb, e o que um adicto tem a maior dificuldade é admitir seus defeitos de caráter, e culpa assim a droga, a bebida, o sexo desenfreado e etc.

Não, é a maldade do caráter que faz com que um filho bata num pai, roube uma mãe, pilhe sua própria casa, pra usar todo tipo de drogas que depois de viciados aí sim, o círculo se completa.

Digo isso, prq as pessoas que convivi eram e são assim e passam a vida trocando de pares os culpando por seus insucessos e fracasssos enquanto eles é que são os verdadeiros problemas de suas vidas e por isso repito que sobraram poucos como o Elric, mas que bom que sobraram os "Bons" como ele.

E recebo um email dele com uma dica: "Mano Dead, ouça com atenção e me diga o que acha".

Fiz melhor, baixei, ouvi, e subo agora pra que ouçamos e cada um tire suas próprias conclusões prq dica do Elric the Viking tem de ser levada a sério.
"Em um mundo cada vez mais frenético, nervoso e individualista, o ato de ouvir música passou por uma transformação profunda. Há poucos anos atrás, escutar um disco era uma atividade tangível.

Você comprava o LP, levava pra casa, abria o plástico da embalagem, tirava o disco com todo cuidado, colocava o vinil na vitrola e curtia sem pressa aquilo que o artista havia criado. Hoje não é mais assim.

Atualmente, você ouve um amigo falar de uma banda, ou escuta uma canção na TV, e vai já correndo para o computador atrás do arquivo para baixar, colocar no seu MP3 player e ouvir entre as centenas de faixas que estão ali. A música não tem mais cara e ficou resumida a um arquivo sem identidade perdido entre tantos outros.

Na contramão dessa correria toda, em um 2012 cercado de suposições motivadas por supostas profecias maias e textos de Nostradamus, eis que desabrocha um antídoto para o borrão que virou o cotidiano da maioria das pessoas. Como um Messias hippie deslocado no tempo e extremamente orgulhoso de sua condição, surge no horizonte a figura de Chris Robinson, vocalista do Black Crowes.

Sem o irmão quase siamês Rich ao seu lado devido ao hiato no qual os corvos se encontram, Chris chamou o guitarrista Neal Casal (que tocou com Ryan Adams por muito tempo), o tecladista Adam MacDougall (parceiro nos Crowes), o baixista Mark Dutton (Burning Tree) e o baterista George Sluppick (que tocou com um sem número de grupos).

O quinteto excursionou por um ano pelos Estados Unidos azeitando a química entre os integrantes, e, felizmente, conseguiu transportar para o estúdio toda a alquimia sonora construída entre os músicos.

Batizado como Chris Robinson Brotherhood, o grupo lançou em 5 de junho passado o seu primeiro disco, Big Moon Ritual. O play tem apenas sete faixas - mas que 7 faixas! O astral aqui é contemplativo, tirando o ouvinte da correria, desacelerando o seu organismo e colocando-o em outro estado de espírito.
Quatro das faixas tem mais de sete minutos. Duas delas ultrapassam os nove. E “Tulsa Yesterday”, que abre a bolacha, quase supera a barreira dos doze minutos.

Big Moon Ritual proporciona uma espécie de comunhão hippie entre a banda e os felizardos que ouvem o álbum. A sonoridade é calma, baseada no blues embebido com onipresentes características de soul e do country. Isso dá uma cara bem rural e interiorana para a coisa toda.

Chris Robinson chama você para um papo, acende um cigarro, serve um whisky e conta histórias sem pressa. Ao final da garrafa ambos os lados, banda e fãs, são como velhos amigos, integrantes de uma mesma irmandade, despreocupados com o mundo e ligados realmente no que importa: a vida, e apenas ela.

Não há destaques individuais, assim como nenhuma música se sobressai às outras. O que temos aqui é um trabalho conjunto de uma banda formada em torno de uma mesma visão de mundo, um disco que é muito maior que a soma de suas faixas.

Big Moon Ritual é o contraste necessário, o carro que vem na direção contrária, o cara que contesta o senso comum.

É o pensar diferente da maioria, acreditando que é possível ter uma vida muito mais completa que a que temos, cercados por computadores, cumprindo prazos cada vez mais apertados buscando alcançar expectativas sempre mais elevadas.

Big Moon Ritual é o inverso disso tudo. Ele faz a gente colocar os pés no chão e repensar se a correria e o stress do dia-a-dia realmente valem a pena. E, ao final de sua deliciosa audição, a resposta está na ponta da língua: é claro que não.

Você um dia acordou e percebeu que o verdadeiro prazer está nas pequenas coisas, em estar perto de quem você ama, junto de quem te conhece quase mais do que você mesmo. Big Moon Ritual é a trilha para esse sentimento."

Artist: Chris Robinson Brotherhood
Title Of Album: Big Moon Ritual
Year Of Release: 2012-06-05
Label: Silver Arrow
Genre: Rock / Southern Rock / Blues
Quality: 226kbps avg
Total Time: 60:29 min
Total Size: 103.44 Mb
In 2011, after more than 20 years of intense gigging and recording, Chris Robinson set off to shape something
new, a fresh rock mythology, a breathing kaleidoscopic thing stuffed with chooglin soul, bedrock boogie and shuffling wisdom birthed in intimate clubs and amongst the tall trees of the Golden State and eventually taken nationwide as the Chris Robinson Brotherhood evolved.

What began as an experiment without expectations turned into a 118-show journey for Robinson (lead vocals, guitar), Neal Casal (guitar, vocals), Adam MacDougall (keys, vocals), George Sluppick (drums) and Mark Dutton (bass, vocals) that surprised these seasoned pros as music of unshakeable solidity and exuberant reach poured out of them, a New Cosmic California sound with tendrils reaching to the original Fillmore West, Topanga Canyon
and outwards towards far horizons.

The music of the Chris Robinson Brotherhood finds its fruition on their studio debut album Big Moon Ritual
due out June 5 via Silver Arrow/Megaforce Records, to be followed by companion album The Magic Door in September.
Tracklist:

01. Tulsa Yesterday 11:54
02. Rosalee 9:06
03. Star Or Stone 9:32
04. Tomorrow Blues 7:07
05. Reflections On A Broken Mirror 7:37
06. Beware, Oh Take Care 7:46
07. One Hundred Days Of Rain 7:27

Enjoy!!!!!!!!! or in the comments too...